Com um salto brusco, Rafael se levanta gritando:
_Putaquipariuu! Justo o Cebola!!
_Que qui tem o Cebola meu deus do céu.
_Ah, vai dizê que cê num sabe?
_Sabe o quê meu deus do céu?
_O cara é traficante porra! E pelo que eu sei, o bichão tá poderoso agora!!
_Mas e o açougue?
_Fachada!! Ó, é melhor eu i embora, senão o negócio pode fica feio pra mim e procê também.
_Calma!!
_Calma!? Olha você pode até não ser nada sério dele, mas ninguém aceita chifre assim, por mais pequeno que seja, ainda mais um traficante açougueiro!
_Calma, ele sempre vai embora as onze e não volta mais, nunca voltô, fica tranqüilo.
_Certeza?
_Bem pelo menos tem funcionado assim.
_Cacete!! Rafel põe a mão na testa andando de um lado a outro, Olha pra cima e acaba dizendo, mais calmo : Vô tomá aquela cerveja agora.
_Cerveja?
_Aquela que ficou em cima da geladeira.
_Certo, disse ela levantando-se.
Rafael deu uma olhada enquanto ela estava de pé arrumando o cabelo.
_Não vai pegar a sua cerveja?
_Vou, agora mesmo, foi aproximando dela devagar, logo depois estavam novamente no tapete...
_Caraca!!! Henrique pensou na possibilidade nada remota de Rafael estar ferrado, talvez até literalmente, pois o cara é um açougueiro!! E o pior de tudo era como ele sairia dali, com as meninas de cara virada para ele, não dava pra pôr a conta na “pindura”, qualquer tentativa de fuga ou de miguéli, os policiais trucidariam ele, era só dar um mínimo motivo! É se Rafael estava ferrado, ele também estava, tinha que dar um jeito de vazar dali. Mas como?
_Vô dá uma chegadinha no banheiro, disse para Soares.
_Ô Henrique, ce têm dinheiro aí, num tem?
_Uai, claro!
_Cê ta meio disinquieto fii, ta tudo beleza né ?
_È ué!
_Bão, a gente tem que dá um chego na delegacia, paga logo a conta, que caso contrário, a gente num precisa voltá pra ti buscá, aliás cê que chamô a gente num foi?
_Foi Soares, fica frau aí, vô ali pagá e já volto.
_E trais a saidêra.
“Agora fodeu com força” pensava Henrique indo pro balcão...
_Ainda não bebi a tal cerveja, disse Rafael deitado novamente no tapete.
_Hum, pega ela, lá! Aproveita e apaga a luz, disse Maria abraçada com ele, meio dormindo e meio acordada.
Rafael se levantou foi até o interruptor da sala e antes de apagar a luz deu uma olhada pra ela, dasdo de cara com o dragão em suas costas,“Violento”, pensou ele, e logo apagou a luz, deixando somente a luz do poste da rua iluminando levemente um canto da sala, abaixou-se e deitou-se ao lado dela, pensando:
“Antes de clarear o dia, tenho de estar longe daqui’, e apesar de estar tenso com aquele local, os olhos começaram a pesar, lembrou-se da cerveja em cima da geladeira! “foda-se” pensou..
_Ô Michelinha que isso? Fala comigo meu bem.
_Cê num tava babando por causa da outra lá, vai atrás dela, como o Rafael feiz.
_Que isso meu anjo, cê sabe que eu te acho a mais linda, aquilo foi só empolgação, zueira, cê sabe que se eu tivesse um dinherinho a mais eu te levava daqui, não sabe?
_Mentiroso! Disse Michele com um sorriso e a voz bem mais adocicada.
_Vem cá meu bem, Henrique puxou ela pelo braço até ele.
_Essa é a saidêra viu Henrique? Gritou Soares da mesa.
_Falô , tô ino.
_Como é que cê vai pagá essa conta? Perguntou Michele.
_Pois é, receio que eu tô fudido.
_Cê sabe que o Joãozim o porteiro, tá doido pra te dá uma surra, só falta o motivo.
_Não tá muito diferente dos oficiais da lei ali.
_Sabe, adorei fica vendo sua carinha de desespero, é bom pra larga de sê safado!!!
_Que isso meu bem?
_O Rafael dexô comigo essa folha de cheque, e a conta tá aqui, cês tem cinco dias pra cobri ele hein?
_O meu amor!!! Te amo!! Disse Henrique abraçando Michele, mas foi maldade me entregar só agora hein?
Ela olhou pra ele com um matreiro sorriso.
Henrique preencheu o cheque entregou a Michele
_Pronto tá aqui meu anjo, depois eu volto agora tenho que salvar o Rafael.
_Como assim?
_Longa história, depois te conto viu? Deu um beijo nela e saiu em direção a mesa.
_ Bom pessoal, disse se dirigindo aos policiais na mesa, tá tudo certo, falôô hein!
_Uai já vai?
_Opa!! lembrei duma coisa urgente!
Rafael abriu os olhos, um barulho de porta de carro batendo logo abaixo da janela do apartamento!! Olhou para o lado e viu Maria virada de costas, lá pelo décimo quinto sono, acordado só o dragão em suas costas, vigilante! Com seus olhos vermelhos!!!
Levantou-se depressa, batendo a canela em uma poltrona!
_Ai caralho!!! Barulho da porta de baixo se abrindo. “E agora!?”, pular a janela, nem pensar, ainda mais pelado, sem porta dos fundos!! Fudeu buniiito! O dragão continuava lá, tranqüilo e sua dona mais tranqüila ainda em seu sono!
Passos subindo a escada, Olhou ao redor, “A melhor defesa é o ataque” pensou, mas a única coisa que poderia ajudar era a garrafa em cima da geladeira, mas estava longe demais.
Passos na escada chegando perto, “se ele abrir a porta acender a luz fudeu”, olhou de novo, a poltrona!! Subiu na poltrona e tentou alcançar a lâmpada, nada!! Desceu pegou a poltrona pelos pés e levantou, foi a conta certinha para quebrar a lâmpada contra o teto.
Barulho na porta, chave abrindo, Maria querendo acordar, ele com a poltrona no alto, a porta se abriu!! Um vulto entrou tentando acender a luz.
“Ah Cebola!! Ta na hora de virar ensopado!!!” Pensou ele.
Rafael inclinou o corpo, deu dois passos e num movimento arremessou a poltrona contra o vulto acertando-o em cheio, chocando-se contra a parede e o chão no final da queda!
_Aaaaaaaahhhhh, gritou Maria ao ouvir o barulho!
Rapidamente Rafael pulou pra cima da poltrona enquanto Maria se levantava meio que se recuperando do susto.
Rafael Começou a golpear a cara de quem quer que fosse que estava em baixo da poltrona, como Rafael estava debruçado por cima, o sujeiro preso pelo peso se limitava à apenar receber os golpes, sem entender o que estava acontecendo, em pouco tempo, Rafael dava o último soco, com a certeza de que o sujeito não iria acordar tão cedo.
Levantou e olhou para o lado massageando a mão, Maria já tava em pé, com a cara assustada, mas que já sabia o que estava acontecendo, ou o que havia acontecido.
_Acende a luz da cozinha, vamo vê se é ele mesmo.
Maria acendeu a luz Rafael removeu a poltrona percebendo a cara do Cebola toda torta contra a parede, checou seu pulso e viu se ele estava respirando.
_Ele tá bem? Perguntou Maria.
_Bem ele num ta não, mas tá vivo.
_Mas ele nunca vem aqui este horário.
_Tudo tem a primeira vez, disse Rafael vestindo a calça, deve ter brigado com a patroa, pro azar dele, ou azar nosso.
_Aiaiai, e agora?
_Agora? Agora a gente vaza!!! Porque quando ele acordar ele não vai querer saber se o pato é macho, ele vai querer o ovo! Se veste e vambora! Há!!! e esvazia o bolso do puto, pelo menos ele pode achar que foi assalto!
Henrique virou a esquina e parou de frente com o apartamento, pelo que o Zé falou, era aí que o Cebola mantinha suas concubinas! Viu um carro parado na frente, “fudeu!” Pensou, talvez o Rafael estivesse mais furado que peneira de macarrão! Respirou fundo, porém quando ia subir as escadas deu de cara com Rafael e Maria.
_Uou! Cara! Cê tá vivo?
_Henrique!? Que que cê tá fazendo aqui?
_Vim te salvar do Cebola cara!! Ela é a concubina dele, disse apontando pra Maria, que fez uma cara de que não gostou do comentário.
_Nada pessoal, aliás, prazer meu nome é Henrique!
_Maria, disse ela.
_Ó!! Me disse o verdadeiro, disse ele olhando pra Rafael.
_Certo! Disse Rafael fazendo cara de desânimo, Vambora rápido antes que ele acorda.
_Ele quem?
_O cebola, o cara tá lá em cima, desmaiado.
_Putaquipariu! Que que cê fez cara? E ele te viu?
_Não sei, Depois te conto o acontecido.
_ Caracaa meu, que noite!
_Vamo pegá o carro dele emprestado, eu peguei a chave! Disse Maria, mais uma queixa de roubo não vai fazê diferença.
_Roubo!? Perguntou Henrique
_ Rafael fez um sinal girando o dedo pra frente olhando para Henrique.
_Certo, certo, disse entrando no carro.
_E agora!? A gente faz o quê? Perguntou Henrique.
_Você eu não sei, mas eu tô vazando daqui, pelo jeito o Cebola vai descobrir rapidinho que foi eu que arrebentei ele.
_Hahahahaha, Cê vai pra onde?
_São Paulo, quê que cê acha Maria?
_Tô dentro.
_Ôpa eu também, to precisando mudar de ares, afinal o Cebola vai procurar quem pra te encontrar, hein? Um tempo em São Paulo, afinal a gente tava querendo largar aquele trampo de merda mesmo.
_Então beleza, a gente passa em casa enche o carro! Toca o bonde!
_Mas com que grana? Perguntou Henrique.
_Felizmente, parece que o Cebola tinha brigado com a Esposa mesmo, pois parece que saiu de casa com uns trocadinhos, Falou Maria mostrando um maço de notas de cinqüenta.
_Caraca!
_È ano novo! Vida nova! Disse Rafael beijando Maria, enquanto Henrique olhava a cena fazendo cara de “éééé´”, desviou um pouco olhar observando a rua e depois o teto do carro, olhou de novo pra eles e se atentou para as costas de Maria, por cima da gola da blusa, a cabeça do dragão estava lá olhando pra ele...
“Violeeeeento” Pensou.
_Putaquipariuu! Justo o Cebola!!
_Que qui tem o Cebola meu deus do céu.
_Ah, vai dizê que cê num sabe?
_Sabe o quê meu deus do céu?
_O cara é traficante porra! E pelo que eu sei, o bichão tá poderoso agora!!
_Mas e o açougue?
_Fachada!! Ó, é melhor eu i embora, senão o negócio pode fica feio pra mim e procê também.
_Calma!!
_Calma!? Olha você pode até não ser nada sério dele, mas ninguém aceita chifre assim, por mais pequeno que seja, ainda mais um traficante açougueiro!
_Calma, ele sempre vai embora as onze e não volta mais, nunca voltô, fica tranqüilo.
_Certeza?
_Bem pelo menos tem funcionado assim.
_Cacete!! Rafel põe a mão na testa andando de um lado a outro, Olha pra cima e acaba dizendo, mais calmo : Vô tomá aquela cerveja agora.
_Cerveja?
_Aquela que ficou em cima da geladeira.
_Certo, disse ela levantando-se.
Rafael deu uma olhada enquanto ela estava de pé arrumando o cabelo.
_Não vai pegar a sua cerveja?
_Vou, agora mesmo, foi aproximando dela devagar, logo depois estavam novamente no tapete...
_Caraca!!! Henrique pensou na possibilidade nada remota de Rafael estar ferrado, talvez até literalmente, pois o cara é um açougueiro!! E o pior de tudo era como ele sairia dali, com as meninas de cara virada para ele, não dava pra pôr a conta na “pindura”, qualquer tentativa de fuga ou de miguéli, os policiais trucidariam ele, era só dar um mínimo motivo! É se Rafael estava ferrado, ele também estava, tinha que dar um jeito de vazar dali. Mas como?
_Vô dá uma chegadinha no banheiro, disse para Soares.
_Ô Henrique, ce têm dinheiro aí, num tem?
_Uai, claro!
_Cê ta meio disinquieto fii, ta tudo beleza né ?
_È ué!
_Bão, a gente tem que dá um chego na delegacia, paga logo a conta, que caso contrário, a gente num precisa voltá pra ti buscá, aliás cê que chamô a gente num foi?
_Foi Soares, fica frau aí, vô ali pagá e já volto.
_E trais a saidêra.
“Agora fodeu com força” pensava Henrique indo pro balcão...
_Ainda não bebi a tal cerveja, disse Rafael deitado novamente no tapete.
_Hum, pega ela, lá! Aproveita e apaga a luz, disse Maria abraçada com ele, meio dormindo e meio acordada.
Rafael se levantou foi até o interruptor da sala e antes de apagar a luz deu uma olhada pra ela, dasdo de cara com o dragão em suas costas,“Violento”, pensou ele, e logo apagou a luz, deixando somente a luz do poste da rua iluminando levemente um canto da sala, abaixou-se e deitou-se ao lado dela, pensando:
“Antes de clarear o dia, tenho de estar longe daqui’, e apesar de estar tenso com aquele local, os olhos começaram a pesar, lembrou-se da cerveja em cima da geladeira! “foda-se” pensou..
_Ô Michelinha que isso? Fala comigo meu bem.
_Cê num tava babando por causa da outra lá, vai atrás dela, como o Rafael feiz.
_Que isso meu anjo, cê sabe que eu te acho a mais linda, aquilo foi só empolgação, zueira, cê sabe que se eu tivesse um dinherinho a mais eu te levava daqui, não sabe?
_Mentiroso! Disse Michele com um sorriso e a voz bem mais adocicada.
_Vem cá meu bem, Henrique puxou ela pelo braço até ele.
_Essa é a saidêra viu Henrique? Gritou Soares da mesa.
_Falô , tô ino.
_Como é que cê vai pagá essa conta? Perguntou Michele.
_Pois é, receio que eu tô fudido.
_Cê sabe que o Joãozim o porteiro, tá doido pra te dá uma surra, só falta o motivo.
_Não tá muito diferente dos oficiais da lei ali.
_Sabe, adorei fica vendo sua carinha de desespero, é bom pra larga de sê safado!!!
_Que isso meu bem?
_O Rafael dexô comigo essa folha de cheque, e a conta tá aqui, cês tem cinco dias pra cobri ele hein?
_O meu amor!!! Te amo!! Disse Henrique abraçando Michele, mas foi maldade me entregar só agora hein?
Ela olhou pra ele com um matreiro sorriso.
Henrique preencheu o cheque entregou a Michele
_Pronto tá aqui meu anjo, depois eu volto agora tenho que salvar o Rafael.
_Como assim?
_Longa história, depois te conto viu? Deu um beijo nela e saiu em direção a mesa.
_ Bom pessoal, disse se dirigindo aos policiais na mesa, tá tudo certo, falôô hein!
_Uai já vai?
_Opa!! lembrei duma coisa urgente!
Rafael abriu os olhos, um barulho de porta de carro batendo logo abaixo da janela do apartamento!! Olhou para o lado e viu Maria virada de costas, lá pelo décimo quinto sono, acordado só o dragão em suas costas, vigilante! Com seus olhos vermelhos!!!
Levantou-se depressa, batendo a canela em uma poltrona!
_Ai caralho!!! Barulho da porta de baixo se abrindo. “E agora!?”, pular a janela, nem pensar, ainda mais pelado, sem porta dos fundos!! Fudeu buniiito! O dragão continuava lá, tranqüilo e sua dona mais tranqüila ainda em seu sono!
Passos subindo a escada, Olhou ao redor, “A melhor defesa é o ataque” pensou, mas a única coisa que poderia ajudar era a garrafa em cima da geladeira, mas estava longe demais.
Passos na escada chegando perto, “se ele abrir a porta acender a luz fudeu”, olhou de novo, a poltrona!! Subiu na poltrona e tentou alcançar a lâmpada, nada!! Desceu pegou a poltrona pelos pés e levantou, foi a conta certinha para quebrar a lâmpada contra o teto.
Barulho na porta, chave abrindo, Maria querendo acordar, ele com a poltrona no alto, a porta se abriu!! Um vulto entrou tentando acender a luz.
“Ah Cebola!! Ta na hora de virar ensopado!!!” Pensou ele.
Rafael inclinou o corpo, deu dois passos e num movimento arremessou a poltrona contra o vulto acertando-o em cheio, chocando-se contra a parede e o chão no final da queda!
_Aaaaaaaahhhhh, gritou Maria ao ouvir o barulho!
Rapidamente Rafael pulou pra cima da poltrona enquanto Maria se levantava meio que se recuperando do susto.
Rafael Começou a golpear a cara de quem quer que fosse que estava em baixo da poltrona, como Rafael estava debruçado por cima, o sujeiro preso pelo peso se limitava à apenar receber os golpes, sem entender o que estava acontecendo, em pouco tempo, Rafael dava o último soco, com a certeza de que o sujeito não iria acordar tão cedo.
Levantou e olhou para o lado massageando a mão, Maria já tava em pé, com a cara assustada, mas que já sabia o que estava acontecendo, ou o que havia acontecido.
_Acende a luz da cozinha, vamo vê se é ele mesmo.
Maria acendeu a luz Rafael removeu a poltrona percebendo a cara do Cebola toda torta contra a parede, checou seu pulso e viu se ele estava respirando.
_Ele tá bem? Perguntou Maria.
_Bem ele num ta não, mas tá vivo.
_Mas ele nunca vem aqui este horário.
_Tudo tem a primeira vez, disse Rafael vestindo a calça, deve ter brigado com a patroa, pro azar dele, ou azar nosso.
_Aiaiai, e agora?
_Agora? Agora a gente vaza!!! Porque quando ele acordar ele não vai querer saber se o pato é macho, ele vai querer o ovo! Se veste e vambora! Há!!! e esvazia o bolso do puto, pelo menos ele pode achar que foi assalto!
Henrique virou a esquina e parou de frente com o apartamento, pelo que o Zé falou, era aí que o Cebola mantinha suas concubinas! Viu um carro parado na frente, “fudeu!” Pensou, talvez o Rafael estivesse mais furado que peneira de macarrão! Respirou fundo, porém quando ia subir as escadas deu de cara com Rafael e Maria.
_Uou! Cara! Cê tá vivo?
_Henrique!? Que que cê tá fazendo aqui?
_Vim te salvar do Cebola cara!! Ela é a concubina dele, disse apontando pra Maria, que fez uma cara de que não gostou do comentário.
_Nada pessoal, aliás, prazer meu nome é Henrique!
_Maria, disse ela.
_Ó!! Me disse o verdadeiro, disse ele olhando pra Rafael.
_Certo! Disse Rafael fazendo cara de desânimo, Vambora rápido antes que ele acorda.
_Ele quem?
_O cebola, o cara tá lá em cima, desmaiado.
_Putaquipariu! Que que cê fez cara? E ele te viu?
_Não sei, Depois te conto o acontecido.
_ Caracaa meu, que noite!
_Vamo pegá o carro dele emprestado, eu peguei a chave! Disse Maria, mais uma queixa de roubo não vai fazê diferença.
_Roubo!? Perguntou Henrique
_ Rafael fez um sinal girando o dedo pra frente olhando para Henrique.
_Certo, certo, disse entrando no carro.
_E agora!? A gente faz o quê? Perguntou Henrique.
_Você eu não sei, mas eu tô vazando daqui, pelo jeito o Cebola vai descobrir rapidinho que foi eu que arrebentei ele.
_Hahahahaha, Cê vai pra onde?
_São Paulo, quê que cê acha Maria?
_Tô dentro.
_Ôpa eu também, to precisando mudar de ares, afinal o Cebola vai procurar quem pra te encontrar, hein? Um tempo em São Paulo, afinal a gente tava querendo largar aquele trampo de merda mesmo.
_Então beleza, a gente passa em casa enche o carro! Toca o bonde!
_Mas com que grana? Perguntou Henrique.
_Felizmente, parece que o Cebola tinha brigado com a Esposa mesmo, pois parece que saiu de casa com uns trocadinhos, Falou Maria mostrando um maço de notas de cinqüenta.
_Caraca!
_È ano novo! Vida nova! Disse Rafael beijando Maria, enquanto Henrique olhava a cena fazendo cara de “éééé´”, desviou um pouco olhar observando a rua e depois o teto do carro, olhou de novo pra eles e se atentou para as costas de Maria, por cima da gola da blusa, a cabeça do dragão estava lá olhando pra ele...
“Violeeeeento” Pensou.
Um comentário:
Muito legal seu blog, gostei. Vou colocá-lo na minha lista de indicações. Por falar nisso, agradeço seu comentário no meu blog e aproveito para dizer que já tem post novo. Um abraço, Greg
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